Para muitos eu não passo de um simples menino, não estou ali até hoje para que eu seja reconhecido. O importante nesta história que se arrasta há anos é que sou reconhecido pelo céu, sou o carteiro de Deus, eu levo o seu recado. Faço aquilo que está ao meu alcance, mas acima de tudo é preciso ter fé, sem fé não se pode agradar a Deus.
Eu não falo, mas o meu cantinho fala no silêncio. Olhem, dê mais atenção às crianças, o recado que trago neste dia é : sejam defensores da vida, diga não ao aborto, não sejam favoráveis às leis contrárias às famílias.
Não esqueçam que as crianças tem que estar sempre na presença de Deus.
Não nasci aqui, mas sou araranguaense de coração.
O meu dia não é dois de novembro, é todo dia. Estou sempre à disposição para o bem, o mal eu já repudiei muitas vezes, jamais vou contra os meus princípios católicos; aliás eu dependo de Jesus para que o milagre aconteça.
A escolha quem faz é Deus, a resposta é nossa; sim! sim! não ! não!. Pelo sim que dei, as portas das graças se abriram.
nota: Clemenceau da Cunha Henriques faleceu ao cair da balsa no rio araranguá em 1934.