Uma noite repleta de pessoas de todas as idades, uma boa parte de crianças por se tratar do velho de barba branca que chegou na cidade pelas águas do rio.
Mesmo Eu puxando o cordão do pelotão, as atenções estavam voltadas ao Noel.
Cheguei primeiro, mas cheguei muito simples, o trajeto foi curto, da Igreja para o jardim. Já o velhinho, o trajeto foi longo acompanhado por uma fanfarra e diversas pessoas trajadas tipicamente. Por fim um show pirotécnico. Não ficastes para o final mas destes o recado por meio desta imagem. Por onde Eu passei muitas pessoas foram tocadas, aproveitastes o momento e botastes o verbo a rasgar de que quem tem reinar na cidade sou Eu e não o mal.
Teu pedido foi negado, as chaves que deveriam ser entregues a Mim, foram repassadas à um estranho, pois o céu não reconhece. Aliás, pouco se fala de São Nicolau.
O velhinho oferece a alegria que é passageira mas a Minha é eterna. As balinhas fazem parte, as crianças gostam. Eu ofereço todos os dias o Meu corpo e o Meu sangue, o Pão que desce do céu.
Ele veio do Polo Norte num trenó, Eu vim do céu e venho todos os dias. Ele engana as crianças com o sapatinho na janela que desce pela chaminé, que traz presentes. Eu não preciso de nada disto para te dar a graça, sou o maior presente neste Natal, tudo passa, mas Eu não passo.
Menino Jesus
Nota: Chegada do Papai Noel na cidade de Araranguá