Confiei a minha missão de sacerdote ao Senhor, foi uma entrega total que mais tarde vinha confirmar, quando estava falando com Deus por meio da Sua Palavra, o Senhor Jesus apareceu-me em pé diante de mim em forma de uma criancinha de braços abertos.
Foi aí que entendi: “Não tenha medo, estou contigo e abraço a tua missão, mesmo nas tuas fraquezas e quedas, Eu te levanto, siga adiante” Muitos de meus confrades não viveram uma vocação autêntica, deixaram a desejar, especialmente na caridade. O que deixares de fazer aqui é o que faltará na eternidade. Dar o pão neste dia, não é só dar de comer o pão abençoado, tradição que não passa de uma simples tradição. Dar o pão é praticar o amor, é levar Jesus por todos os cantos, anunciem, sejam testemunhas como os apóstolos e eu fomos.
Não façam da minha devoção uma superstição, uma crendice. Quando dei todos os pães do cesto aos mendigos, sabia que o Senhor não nos abandonaria; os anjos restituíram, o cesto vazio ficou repleto de pão. Muitos querem ser provados na fé, mas não precisa, é um mistério insondável, feliz és tu que crês sem ver. Feliz daquele que persevera nos caminhos do Senhor até o fim, infeliz daquele que fica à beira do caminho. Eu sou o Antonio, mas muitos Antonios me envergonham.
Antonio de Pádua