Durante a celebração, venho trazer a tona a sua indignação pois um sacerdote teve a petulância de dizer na sua casa que você acredita em estória da carochinha, purgatório e inferno não existe! Então, a meu pedido, fizeste um apanhado em defesa da fé e da verdade; se você ficou triste, muito mais Eu pelas palavras deste sacerdote e de tantos outros. Por isso que tenho pedido muito, rezem pelos sacerdotes, a incredulidade está tomando conta de muitas almas.
Sacerdotes, vocês tem uma alma a zela e salvar, a sua e a de seus rebanhos.
Retire do baú, a dúvida paira, muitos não creem, levem ao conhecimento de todos o documento.
Até hoje você não esqueceu o que aquele padre disse.
Jesus quer salvar a todos
Nota: celebração na Paróquia Imaculada Conceição – Maracajá – SC
PURGATÓRIO – DOGMA DE FÉ- UM MISTÉRIO DE AMOR
Purgatório – O que é?
Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu.
Catecismo da Igreja católica nº1030
É muito importante saber que…
As almas do Purgatório já não podem mais merecer, isto é, não tem possibilidade de alcançar méritos, não podem fazer nada para merecer a vida eterna, precisam de nós(podemos ajudá-las a entrar no Paraíso), que ainda temos à nossa disposição os tesouros da Redenção, que é formado pelos Méritos Infinitos de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Bem Aventurada Virgem Maria e dos Santos.
O que devemos fazer?
Eis as palavras de santo Agostinho:
Devemos, pois, socorrer os falecidos:
1º – Em razão do parentesco de sangue
2º – Por gratidão aos nossos benfeitores
3º – Por justiça
4º – Por caridade
Como podemos ajudá-las?
Através de atos que realizarmos, oferecendo as indulgências recebidas para a libertação das almas;
– Oração
– Santa Missa
– Comunhão Eucarística
– Penitência e boas obras (esmolas, jejuns, etc…) além de outras práticas de misericórdia.
No Jornal Oficial do Vaticano “OSSERVATORE ROMANO” do dia 13 de setembro de 1998, encontramos as seguintes palavras do Santo Padre João Paulo II:
“Encorajo os católicos a rezarem, com fervor, pelos mortos, pelos membros de suas famílias e por todos os nossos irmãos e irmãs falecidos, para que possa obter a remissão das penas devidas a seus pecados e possam ouvir o chamado do Senhor: “Vem, ó minha pobre alma, para o repouso eterno…”. Eu asseguro aos fiéis que rezarem pelos mortos, pela intercessão de Nossa Senhora, que cordialmente prometo-lhes minha Bênção Apostólica, prazerosamente estendo-a …. a todos que rezarem pelas intenções das almas do Purgatório, que tomarem parte na Eucaristia e que oferecerem sacrifícios pelos mortos.”
Rezemos pelo alívio e libertação das Almas do Purgatório todos os dias.
Isto entenderemos melhor mais adiante…..
“Entre o último suspiro e a eternidade há um abismo de misericórdia”
O PURGATÓRIO NA PALAVRA DE DEUS
A doutrina sobre o Purgatório não está explícita na Bíblia Sagrada; no entanto, algumas passagens dão as ideias fundamentais de sua existência.
– Em 2 Macabeus 12, 39-46- “…puseram-se em oração para pedir que o pecado cometido fosse cancelado”. “…ele mandou oferecer esse sacrifico expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado”.
– Em Mateus 5, 25-26 – “….dalí não sairás enquanto não pagares o último centavo”.
– Em Mateus 12, 31-32 – “….não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro”
– No Apocalipse 21, 27 – “Nela jamais entrará algo de imundo”.
Por que motivos podemos ir para o Purgatório?
Todo pecado traz como consequência duas coisas:
A culpa e a pena( pena eterna+pena temporal).
Pela verdadeira contrição e pelo Sacramento de Reconciliação, ficam perdoadas a culpa e a pena eterna. Todavia permanece a pena temporal, o dever da penitência e da reparação do mal que cometemos. Fica uma dívida que devemos pagar à Justiça de Deus, nesta vida ou no Purgatório.
Pelas Indulgências podemos diminuir e até apagar toda a pena temporal. Sobre as Indulgências falaremos adiante.
Assim podemos resumir os motivos que nos levam ao Purgatório:
1º – pelos pecados veniais não remidos ou perdoados neste mundo.
2º – pelas inclinações viciosas deixadas em nossa lama pelo hábito do pecado e
3º – pela pena temporal devida a todo pecado mortal ou venial cometido depois do batismo e não expiado ou expiado insuficientemente nesta vida.
Como São os sofrimento(penas)?
1º Sofrimento – Pena dos Sentidos
“Reuni todas as pensa que os homens têm sofrido, sofrem e sofrerão, desde o princípio do mundo até o fim dos tempos: juntai todos os tormentos que os tiranos e os algozes têm feito sofrer aos mártires: será um pálida imagem dos tormentos do Purgatório; e, e às pobres encarceradas fosse permitida a escolha, prefeririam aqueles suplícios durante mil anos a ficarem no Purgatório mais um dia”.
Santa Catarina de Gênova
Catecismo da Igreja Católica
A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador.
As penas do pecado
Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem uma dupla consequência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente nos torna incapazes da vida eterna; esta privação se chama “pena eterna” do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado “purgatório”. Esta purificação liberta da chamada “pena temporal” do pecado. Essas duas penas não devem ser concebidas como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas, antes, como uma consequência da própria natureza do pecado. Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecado, de tal modo que não haja mais nenhuma pena.
Diversos Padres da Igreja afirmam claramente o que a Escritura e a Tradição demonstram: a existência do Purgatório.
Em Cartago, São Cipriano, no século terceiro, fala do sufrágio dos mortos que ele recebera da tradição dos seus predecessores.
Recomendemos a Deus, diz São Gregório Nazianzeno, as almas dos fiéis que chegaram antes de nós no lugar do repouso.
São Cirilo escreve: “Não é com lágrimas que se socorre um defunto, mas pelas orações e esmolas. Não deixeis de assistir os mortos, rezando por eles”.
Assim os Concílios provinciais de Cartago – ano 312 – Cânon 29, o de Orleans em 533 – Cânon 14, o de Praga em 563 – Cânon 34, Chalons sur Saône em 580 e os concílios ecumênicos de Latrão, Florença e sobretudo o Concílio de Trento não definiu a natureza apenas do Purgatório, mas afirmou os pontos essenciais do dogma.
E outro Cânon: “Se alguém disser que o santo sacrifício da Missa não deve ser oferecido pelos vivos e pelos mortos, pelos pecados e penas, as satisfações e outras necessidades, seja anátema”.
DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA
Nº 40 …..Vi Nossa Senhora que visitava as almas no Purgatório. As almas chamam a Maria “Estrela do Mar”. Ela lhes traz alívio. Queria conversar mais com elas, mas o meu Anjo da Guarda fez-me sinal para sair. Saímos pela porta dessa prisão de sofrimento. (Ouvi então uma voz interior) que me dizia: A Minha misericórdia não deseja isto, mas a justiça o exige.
Nº 1226
Hoje, traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Que as torrentes do Meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim. Elas pagam as dívidas à Minha justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro(64) da Minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh! Se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecias por elas a esmola do espírito e pagarias as suas dívidas à Minha justiça.
Nº 1738
Senhor me disse: – Entra com frequência no Purgatório, porque lá precisam de ti.
CONVERSANDO COM AS ALMAS DO PURGATÓRIO
Ao longo de quase uma década (1921-1929), a princesa Eugênia Von der Leyen, cuja vida se voltara para a contemplação mística de Deus, recebeu, diuturnamente, vistas das almas do Purgatório, com as quais travava os mais espantosos diálogos.
O pároco Sebastião Wieser a aconselhou anotá-las em um diário que resultou neste livro: “CONVERSANDO COM AS ALMAS DO PURGATÓRIO”
Museu das Almas do Purgatório na Itália mantido pela Igreja Católica.
Santuário das Almas; Rua Guaporé 429, Ponte Pequena, São Paulo, SP
cep 01109-030 tel 11 3228-9988