Joana era filha de um famoso político francês. Casou-se com o barão de Chantal, católico fervoroso, com quem levou uma vida profundamente religiosa e feliz. Na sua casa o clima religioso era constante. Diariamente era rezada uma missa, da qual todos os servidores domésticos participavam. Ocupou-se pessoalmente da educação religiosa dos serviçais, ajudando-os em todas as suas necessidades materiais.
Joana ficou viúva aos vinte e oito anos de idade, com os filhos para criar. Dedicou-se inteiramente à educação das suas crianças, abrindo espaço em seus horários apenas para a oração e o trabalho. Nessa época conheceu Francisco de Sales, futuro santo da Igreja, e o escolheu para ser seu diretor espiritual.
Passados nove anos de viuvez retirou-se em um convento. No ano seguinte, em 1610, junto com Francisco de Sales fundou a Congregação da Visitação de Santa Maria, destinada à assistência aos doentes.
Joana professou os votos e foi a primeira a vestir o hábito da nova Ordem. Eleita a Madre Superiora, acrescentou Francisca ao nome de batismo e se dedicou exclusivamente a esta obra de caridade. Fundou mais setenta e cinco casas para suas religiosas com toda a sua fortuna.
Depois de uma dura agonia motivada por uma febre, Joana morreu em 1641.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO Santa Joana, modelo de esposa e mãe, desligou-se da família para tornar-se, em meio a grandes provações, exemplo de santidade na vida religiosa. A ela podem ser aplicados, com justiça, os grandes elogios que o Livro dos Provérbios faz à Mulher forte: “Quem achará uma mulher forte? O seu valor excede tudo o que vem de longe, e dos últimos confins da Terra. Levantaram-se seus filhos, e aclamaram-na ditosíssima; levantou-se seu marido, e louvou-a” (Prov., cap. 31, 10-28).
ORAÇÃO Concedei-nos, ó Deus, a sabedoria e o amor que inspirastes à vossa filha Santa Joana Francisca de Chantal, para que, seguindo seu exemplo de fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço e vos agrademos pela fé e pelas obras. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!