
Consagrou-se sem reserva ao serviço de Deus na Congregação dos Barnabitas.
Entregou-se com zelo ao ministério da Palavra e da Reconciliação, mortificando o corpo com a fadiga dos trabalhos e vigílias.
Nem o cargo do professor de Filosofia e Teologia na Universidade de Pavia fez Alexandre abandonar o ministério da Palavra e do Confessionário.
Comunidades inteiras se colocaram sob a sua direção espiritual para aprender de tão abalizado mestre dos meios para chegar à perfeição.
Ainda não tinha 32 anos quando foi eleito Superior Geral da Ordem.
A capacidade com que desempenhou esse cargo deu novo esplendor ao Instituto.
Foi nomeado Bispo da Igreja de Aléria, na Ilha de Córsega, em 1570 pelo Papa Pio V.
O novo Bispo, apenas sagrado por São Carlos Borromeo, partiu com três padres da sua Ordem para o rebanho que o Senhor lhe confiara.
Chegando em Aléria, encontrou nesta diocese dificuldades: por toda a parte teve de cortar abusos, abolir costumes escandalosos, fundar igrejas, levantar as que estavam em ruínas, e prover à decência do culto.
Necessitou de estabelecer colégios e fundar seminários onde se pudesse formar a juventude.
Seus constantes trabalhos não lhe impediam os jejuns contínuos e a rigorosa abstinência.
Apesar de seus poucos suplementos, o santo Bispo não deixava de dar esmolas abundantes.
A veneração em que era tido o santo apóstolo de Córsega, levou as cidades de Trotona e de Gênova a pedi-lo para seu pastor, mas ele de modo nenhum queria deixar a sua primeira diocese, à qual tinha profunda afeição.
No entanto, em 1591, teve de obedecer às ordens do Papa Gregório XIV, que o nomeou Bispo de Pavia.
Uma vez ali, Santo Alexandre empreendeu logo a visita da sua nova diocese.
Contudo, Santo Alexandre adoeceu gravemente e veio a falecer a 11 de outubro de 1592. Atestaram a sua santidade diferentes milagres.
Foi beatificado em 1741 pelo Papa Bento XIV e canonizado em 1904 por São Pio X.
Santo Alexandre Sauli, rogai por nós!