
Uma escrava cristã, presa na casa de Cristina, viu que ela tinha coração bom e queria conhecer Jesus, a escrava preparou-a para receber o batismo. Ela foi batizada sem que o pai soubesse. A partir de então, ela passou a defender os cristãos e a se interessar pela comunidade cristã de sua região.
Furioso e inconformado, o pai de Cristina prosseguiu com as torturas contra os cristãos. Negando a vontade do pai de prestar culto a ídolos e dedicando-se cada vez mais em suas atividades cristãs, foi lançada ao fogo pelo pai. Conta a história que, nesse momento, um anjo protegeu-a e as chamas não lhe fizeram mal.
Deixando Urbano ainda mais irado, ele mandou amarrar Cristina a uma pedra de moinho e jogá-la no lago. Conta-se que, milagrosamente, a pedra boiou e ela não se afogou. A revolta do pai foi tão forte que não resistiu e acabou morrendo de infarto.
Acusada pela morte do pai, Cristina foi presa. Dio, sucessor de Urbano, submeteu Cristina a várias torturas, mas nunca obtinha o resultado esperado. Ordenou que fosse jogada às víboras, mas não foi picada por nenhuma. Ordenou que cortassem sua língua mas, assim mesmo, ela continuou adorando o Senhor por meio dos louvores. Decidiu, então, que ela seria morta por flechadas. Santa Cristina faleceu no dia 24 de julho do ano 300.
O testemunho da garota de apenas doze anos, fortaleceu a fé de muitos cristãos e vários outros se converteram a Jesus por meio da sua grande fé.
Santa Cristina, rogai por nós!