Nasceu na Espanha no ano de 1271. Pertencia à família real de Aragão, que lhe concedeu uma ótima formação cristã. Foi entregue em casamento ao rei Diniz, rei de Portugal, com apenas 12 anos de idade, e já dava testemunho de uma esposa cristã, uma mulher de oração e centrada na Eucaristia, e ajudou a propagar a grande devoção à Nossa Senhora da Conceição. Aos 20 anos, teve seu filho Afonso IV, que viveu muitos conflitos com o pai.
Isabel era mulher de caridade e reconciliadora, vivendo isso bem a partir de sua família. Era rainha, mas nunca esqueceu que também era irmã dos mais necessitados. Refundou em 1314 o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra; também fundou em 1321, em Santarém, o Hospital de Nossa Senhora dos Inocentes, voltado para crianças que, por algum motivo, eram abandonadas por suas mães.
Uma de suas últimas obras de caridade, talvez, tenha sido cuidar do seu próprio esposo. Dom Diniz, que tanto a fez sofrer, agora precisava dos cuidados de Isabel, que se dispôs, quis cuidar dele. Ele ficou doente em 1324 e faleceu no ano seguinte. Então, Isabel deixou a sua condição de viver no palácio como rainha, abdicando seus bens e títulos para receber o hábito como franciscana, clarissa.
Em 1336, saiu de Coimbra e foi ao encontro de seu filho, devido a um novo conflito familiar. Mesmo enferma, conseguiu chegar. Foi acolhida e ouvida por seu filho. Faleceu no dia 4 de julho de 1336, mas foi enterrada em Coimbra numa igreja dedicada a ela.
Foi canonizada pelo Papa Urbano VIII em 1665. Santa Isabel foi declarada padroeira de Portugal, recebendo do povo o título de “rainha santa da concórdia e da paz”.
Santa Isabel, rogai por nós!