Em Seidnaya, Syria, o Cristo atende a Virgem Maria que suplica para Ele retirar os espinhos do Coronavirus!
Extraído do Jornal Stella Maris – maio de 2020 Nº579
Escrito por Jean Claude Antakli
A nordeste da Síria, 40km de Damasco, houve um milagre em 27 de março de 2020 numa pequena aldeia onde 1500 habitantes ainda falam aramaico, língua de Cristo.
Seidnaya é conhecida sobretudo pelo seu Mosteiro ortodoxo erigido na metado do séc VI e que se tornou no Oriente Próximo, o segundo lugar santo depois de Jerusalém.
Cristãos e Muçulmanos vem sempre a este Santuário para rezar diante do ícone milagroso da Virgem Maria pintado pelo apóstolo São Lucas, “La Chahoura” , isto é, m”A Célebre”.
Em cada uma de minhas viagens pela Síria, nunca deixo de ir render graças para Aquela que tudo pode.
Assim, em 2011, no início da guerra, Sua Beatitude Madre Cristina me autorizou a passar tres dias no convendo para conversar com ela (entrevista do livro – “O silêncio de Deus”).
Sofrendo uma longa doença, esta pandemia, faleceu pouco depois, tendo o Senhor o chamado, antes da invasão dos Djihadistas em 2012-2013. E eis que 9 anos mais tarde, no inicio desta pandemia, o nome Seidnaya é evocado.
O que escrevo aqui é de fonte segura pois pude conversar diretamente em árabe com Sua Beatitude Madre Febronia assim como Irmã Stephania, diretora de comunicação do Santuário.
Eis a tradução literal de seus testemunhos registrados na Semana Santa.
No dia 27 de março de 2020, a Irmã Dominiani, uma religiosa copta do Egito telefonou para a Irmã Julietta do Mosteiro grego-ortodoxo de Seidnaya contando um sonho que ela teve e que a deixou seriamente perturbada:
“Eu rezava, disse ela, diante do ícone da Virgem Maria e eu a vi chorar e suplicar a seu Filho Jesus para afastar a maldição do Coronavirus do mundo. Jesus Deus que tinha na sua mão o globo terrestre em jogo, voltou seu olhar para a Mãe dizendo: “Estou triste por eles, mas este mundo se afastou de Mim, ele mesmo é privado da Misericórdia, do Amor e da Oração” E eu O vi lançar a bola de fogo!”
Irmã Julietta partilhou a tristeza com sua amiga egípcia e à noite ela também teve um sonho que contou: “Estava na Cripta, diante da “Célebre”, prosternada, rezando e chorando dizendo: “Ó Virgem, não nos abandone, interceda junto a seu filho a fim de que Ele afaste o flagelo do Coronavírus e cure todos os doentes”.
Depois ela se levantou e preparou os tampões de algodão embebidos no óleo santo.
De repente ela viu entrar na cripta Irmã Mariam que cai em êxtase diante dela dizendo: “Alegra-te, Julietta, a Virgem atendeu nossas orações” Ela acabou por convencer seu Filho de espalhar sua Misericórdia sobre o mundo e pagar o flagelo do Coronovírus. Ela disse: “Anuncia ao mundo inteiro que se deve marcar o sinal da Cruz com o óleo santo as portas e as janelas das casas e a fronte de cada pessoa. É assim que a epidemia do Coronavírus terá fim”.
Madre Febronia acrescentou: “Pela compaixão da Mãe de Deus e suas súplicas, Deus tem piedade de nós e nos salva. Amém!”
(Pode-se usar como óleo santo, o óleo de São Charbel . óleo bento por um padre).
Tradução Livre – Izabel dos Santos Koscianski