Seu nome era José, chamado pelos apóstolos de Barnabé, que quer dizer “filho da consolação”.
O santo de hoje pertenceu a ‘era apostólica’, chamado também de Barnabé apóstolo, embora não tenha pertencido ao grupo dos Doze Apóstolos. Nós encontramos o seu testemunho enraizado nas Sagradas Escrituras, nos Atos dos Apóstolos 4,32ss.
Era descendente da tribo de Levi e sobrinho de Maria, mãe de João Marcos, autor do segundo Evangelho, portanto, Barnabé era primo de São Marcos.
O evangelista Lucas mencionava Barnabé como um “homem bom”. Barnabé possuía uma área de terras na ilha de Chipre, mas após sua adesão total a Jesus Cristo, vendeu tudo e entregou o dinheiro aos líderes da Igreja em Jerusalém.
Citado como um dos primeiros profetas e mestres atuando na Igreja de Antioquia (Atos 13,1), foi enviado para lá, por ordem dos Apóstolos de Jerusalém, para conduzir a comunidade cristã daquela região. O trabalho era tanto, que ele foi buscar seu amigo Paulo, em Tarso, para que o ajudasse na missão. Os dois trabalharam juntos durante um ano e meio em Antioquia.
Barnabé evangelizou comunitariamente, e o Espírito Santo contou com ele para que outro apóstolo exercesse o ministério: São Paulo. “Então Barnabé o tomou consigo, levou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo tinha visto no caminho, o Senhor, que falara com ele, e como, na cidade de Damasco, ele havia pregado, corajosamente, no nome de Jesus. Daí em diante, Saulo permanecia com eles em Jerusalém e pregava, corajosamente, no nome do Senhor” (Atos 9,27-28).
Escritos antigos dizem que Barnabé passou por Roma e morreu, no ano 70, em Salamina, por apedrejamento. Seu primo Marcos, sepultou seu corpo numa caverna. Séculos mais tarde, em 488, suas relíquias foram encontradas e um mosteiro foi construído em sua homenagem em Salamina. Por isso São Barnabé passou a ser venerado como padroeiro de Chipre.
São Barnabé, rogai por nós!