Para todos os povos da humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte continua a ser o maior e mais profundo dos mistérios. Mas, para os cristãos, tem o gosto da esperança. Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos garantiu que para quem crê, for batizado e seguir Seus ensinamentos, a morte é apenas a porta de entrada para desfrutar com Ele a vida eterna no Reino do Pai.
Enquanto para todos os homens a morte é a única certeza absoluta, para os cristãos ela é a primeira de duas certezas. A segunda é a ressurreição que nos leva a aceitar o fim da vida terrena com compreensão e consolo. Para nós, a morte é um passo definitivo em direção à colheita dos frutos que plantamos aqui na Terra.
A Igreja nos ensina que as almas em purificação podem ser socorridas pelas orações dos fiéis. Assim, este dia é dedicado à memória dos nossos antepassados e entes que já partiram. Encontramos a celebração da missa pelos mortos desde o século V.
Um dos mais belos Dogmas da Igreja é o da “Comunhão dos Santos”. Dessa maneira entendemos que os que estão no Céu, na feliz morada com Deus para sempre, os que se purificam no purgatório, e nós, que ainda caminhamos pelas estradas deste mundo, formamos um só corpo. Por esse motivo, podemos e devemos rezar pelos que partiram, pois nossas orações são eficazes para ajuda-los a mais rapidamente chegarem à casa definitiva do Pai.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO A recordação dos fiéis defuntos nos projeta para o futuro. Nossa fé fala-nos de Esperança, a grande palavra chave nesse dia. Trata-se do anseio que todo homem tem de ter a verdadeira felicidade, a felicidade duradoura, sem máculas e sem fim. Essa felicidade só se pode dar no encontro definitivo com Deus, que é a essência do Amor e do Belo. A missão de Jesus, revelada nos Evangelhos, é de dar a vida eterna a todos os que crêem em seu nome.