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Santo Antônio Maria Claret

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Bispo (1807-1870)

O catalão Antônio M. Claret, pioneiro dos meios de comunicação social, quinto dos dez filhos de um tecelão de Sallent, sentia-se atraído pela vida contemplativa e teria se tornado cartuxo, não tivesse sido aconselhado por um sacerdote que nele intuiu grandes dotes de homem de ação.

Depois da ordenação sacerdotal, estabeleceu contato com a Propaganda Fide e com os jesuítas, mas teve de interromper o noviciado por motivo de doença. Então, decidiu ser missionário na própria pátria e, para dar uma forma mais estável e incisiva à própria obra, fundou uma congregação que se dedicasse particularmente à imprensa católica e à alfabetização — primeiro e fundamental passo para a elevação material do povo.

Os missionários filhos do Imaculado Coração de Maria (conhecidos com o nome de claretianos) têm atualmente 300 casas espalhadas por todo o mundo. O fundador teve de aceitar a nomeação como arcebispo de Cuba, então sob o domínio espanhol.

Foi um bispo-missionário. Viajou por toda a parte, administrou crismas e regularizou 3 mil casamentos. Finalizou, em apenas seis anos, numerosas obras no campo social, com escolas agrícolas; escreveu ele próprio os livros para ensinar os insulares a cultivar os campos. Tanto zelo lhe atraiu também inimizades, e depois de ter sofrido um grave atentado, foi chamado de volta à pátria porque os soberanos da Espanha o quiseram como conselheiro e confessor.

Em 1867, seguiu a família real, ao fim de uma revolução, exilada na França. Morreu no mosteiro cisterciense de Fontfroide e foi canonizado em 1950.

(Retirado do livro “Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente”, Paulinas Editora)