Não esqueço quando naquele dia pela dúvida de José quase fui rejeitado; em sonho o anjo diz: “Não temas José por receber Maria como sua esposa!”
Por outro ladro era minha hora de Nascer. Cansados da viagem, naquela noite as portas não se abriram para Mim; depois de muita procura, restou-Me apenas um pequeno estábulo em meio ás palhinhas. Reclinado num coxinho que servia de comida para os animais foi ali que eu nasci, vim ao mundo e não tinha nem aonde reclinar a minha cabeça.
Com a fúria de Herodes, refugiei-Me com meus pais no Egito. Muitos inocentes derramaram o sangue por causa de Mim: “este Menino será sinal de contradição e queda de muitos em Israel”.
Hoje fazem a mesma coisa, Me rejeitam com seus pecados, pecados esses que ferem o coração de Deus. Estão matando Deus, tirando o direito à vida de um pequenino, direito sagrado para o Pai, abortar uma criança é abortar o próprio Deus.
Chorei amargamente no horto das Oliveiras, e choro novamente pelos crimes e atentados contra as minhas ciraincinhas.
Ai daquele que escandalizar um desses pequetitos, seria bom que se colocasse um corda amarrada a uma pedra e ao pescoço e lançasse ao fundo do poço, do que tirar a vida de um inocente. Um grito silencioso todos os dias na terra, no céu muitas lágrimas de sangue derramadas, pois quem rejeita estas criancinhas é a Mim que rejeita, Sou o pequenino de Nazaré,