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A IDEOLOGIA DE GÊNERO EM PRÁTICA NAS ESCOLAS BRASILEIRAS

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É impressionante constatar  a insistência  de pequenos setores da sociedade em querer incluir a educação sexual no sistema de ensino brasileiro. E aqui me refiro à ideologia de gênero, que mesmo sendo rejeitada pela maioria dos pais e educadores, rejeitada no Plano Nacional de Educação, e agora também rejeitada na maioria dos Planos Estaduais e Municipais de Educação, continua a ser empurrada à força nos conteúdos didáticos das crianças nas escolas.

Vários exemplos estão ocorrendo diariamente nas escolas, tanto privadas quanto públicas, desses abusos.

Podemos citar alguns:

  1. Em uma escola em Belo Horizonte, crianças de até 5 anos foram submetidas à utilização de banheiro único, ou como costumam chamar, unissex. Porém um fato interessante aconteceu, que foi a recusa de um dos meninos, de 4 anos de idade, ao não querer utilizar o mesmo banheiro das meninas. Nessa mesma escola, uma das professoras durante uma aula perguntou aos alunos quais deles gostariam de se vestir como princesa. Lógicamente somente as meninas levantaram as mãos. Mas a professora querendo perverter as crianças, disse que se quisessem, os meninos também poderiam utilizar os vestidos. Uma afronta clara contra a  natureza das crianças, que nos episódios relatados se recusaram.
  2. Um livro chamado “A família de Sara”, adotado em algumas escolas particulares, traz em sua resenha:
  3. “Este é um livro que trabalha o papel da escola na desconstrução da “família ideal”. É uma excelente oportunidade para que as crianças possam se expressar sobre suas relações familiares. É direcionado para crianças da educação infantil e primeiras séries do ensino fundamental”. Alguns trechos do livro dizem que: “É possível ter duas mães e dois pais, ou ter mãe e padrasto ou pai e madrasta, e gostar igualmente de todos. O importante Sara, não é como sua família é, mas como ela te trata” E acrescenta em outro trecho: “Naquela época, à partir de e então, nunca mais se comemorou o dia das mães, nem o dia dos pais. Duas vezes por ano, comemora-se lá, até hoje, o dia do a mor”.
  4. Um outro livro, adotado pelo Ministério da Educação para as escolas públicas, chamado “sociologia em movimento”, faz apologia clara ao fim da família e à lei natural. No capítulo 14, os autores entendem por identidade de gênero: “uma construção cultural estabelecida socialmente através de símbolos e comportamentos; não uma determinação de diferenças anatômicas entre os seres humanos”  As permanências da sociedade patriarcal e do androcentrismo estão entre as principais explicações para esse fenômeno (a discriminação), serão trabalhadas ao longo do capítulo, juntamente com as evidências que apontam para a reversão desse  quadro social”. O objetivo do estudo é “reconstruir os papéis sociais estabelecidos”. E o absurdo maior encontra-se no trecho: “ O peso cultural da família patriarcal e da Igreja em nossa sociedade continua a ser uma forte influência para a marginalização dos grupos LGBT. Isso leva à violência homofóbica e transfóbica (aversão à homossexuais e a transgêneros), assim como à violência doméstica contra mulheres, fenônemo social de intolerância e machismo que por vezes acarreta a morte de mulheres, homossexuais, transgêneros e  pessoas que não se enquadram nos esterótipos tradicionais dos gêneros”. Ou seja, extrapolam todos os níveis da razão para responsabilizar a família e a Igreja sobre a violência contra esses grupos.
  5. Diante desses exemplos e de tantos, outros vem a pergunta: Mas o Plano Nacional de Educação não retirou o termo “gênero” da lei? A resposta é sim, retirou, mas vemos claramente que esses grupos estão pouco se importando com o que a lei diz. Uma prova clara disso é que recentemente veio ao Brasil uma das maiores “especialistas” da ideologia de gênero no mundo, Judith Butler. Sobre a retirada do termo “gênero” dos planos de educação ela diz: “Agora vai haver uma luta para colocá-lo de volta no plano de educação. Talvez eles vençam, talvez eles percam. Este não é o fim da história. Haverá ativistas, haverá educadores, haverá organizações internacionais. Haverá muitas pessoas contrárias a essa exclusão. E elas vão lutar para ter isso reincluído. Então a questão será como ele será reincluido. Não confundam esse momento do processo histórico com o final. Esse não é o final, ele não pode ser o final.”
  6. Claro que é importante não ter previsão legal para a educação sexual e de gênero no Brasil, mas não podemos nos acomodar, pois como foi descrito, pouco estão se importando com as leis. Eles podem ser minoria, mas tem ativistas e organizações internacionais que despejam dinheiro nisso. Fiquemos atentos principalmente Pais e Educadores de bem, pois é necessário fazer valer nosso direito na educação moral de nossas crianças.

 

Retirado da Revista Cavaleiro da Imaculada, ano 37, novembro de 2015,  escrito por Sérgio de Menezes Carvalho.